quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Parábola dos talentos

6. O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. – Depois de dar cinco talentos a um, dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu imediatamente. – Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou cinco outros. – O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros tantos. Mas o que apenas recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo. – Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas. – Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei. – Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. – O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. – O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. – Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; – por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence. – O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso; se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus – devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. – Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem--no ao que tem dez talentos; – porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens; quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. (S. MATEUS, 25:14 a 30.)


Extraído do Capítulo XVI - Não se pode servir a Deus e a Mamon - de "O Evangelho segundo o Espiritismo" - Allan Kardec.

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