terça-feira, 30 de julho de 2013

NAS CONVERSAÇÕES

Não se irrite com o interlocutor, se não lhe corresponde à expectativa. Talvez não tenha sido você suficientemente claro na expressão. 

Se o interpelado não atende, de pronto, cale as reclamações. É provável que ele seja gago e, se o não for, a descortesia é uma infelicidade em si mesma. 

Quando alguém não lhe der a informação solicitada, com a presteza que você desejaria, não se aborreça. Recorde que a surdez pode atacar a todos. 

Evite os assuntos desconcertantes para o ouvinte. Todos temos zonas nevrálgicas no destino, sobre as quais precisamos fazer silêncio. 

Não pergunte a esmo. Quem muito interroga, muito fere. 

Cultive a delicadeza com os empregados de qualquer instituição ou estabelecimento, onde você permaneça de passagem. Sua mente, quase sempre, está despreocupada em semelhantes lugares e ignora os problemas de quem foi chamado a servi-lo. 

Seja leal, mas fuja à franqueza descaridosa. A pretexto de ser realista, não pretenda ser mais verdadeiro que Deus, somente de cuja Autoridade Amorosa recebemos as revelações e trabalhos de cada dia. 

Se o companheiro lhe fere o ouvido com má resposta, tenha calma e espere o tempo. Possivelmente já respondeu com gentileza noventa e nove vezes a outras pessoas, ou, talvez, acabe de sofrer uma perda importante. 

Ajude, conversando. Uma boa palavra auxilia sempre. 

Lembre-se de que o mal não merece comentário em tempo algum.


Extraído do Capítulo 9 de "Agenda Cristã" - Chico Xavier (pelo Espírito André Luiz)

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